quarta-feira, 20 de maio de 2009

A TURMA DA MÔNICA

NO SITE:
http://www.monica.com.br/institut/edu-tran/pag1.htm

O Instituto cultural Maurício de Sousa elaborou um trabalho sobre Educação para o Transito para o nível infantil, onde através de uma historia em quadrinhos são ensinadas normas de transitos para as crianças.

Educação para o Transito é uma obrigação do Estado e não de entidades Filantropicas, mas a vida é assim mesmo, quando o Estado falha, entra em ação cidadãos de bem como Maurício de Sousa que enxergando com uma visão aguçada consegue detectar falhas no sistema educacional e ele fez a parte dele, disponibilizando na internet esta historinha de acesso grátis que ensina as crianças noções básicas sobre o perigo do trânsito.

Recomendo aos leitores do meu blog que acessem o site do Instituo Mauricio de Sousa e faça a leitura ao lado do seu filho. Abaixo segue umas imagens da historinha.















“CONTRA A FÍSICA E A QUÍMICA”

“CONTRA A FÍSICA E A QUÍMICA”

O site : http://didaticadafilosofia.wordpress.com/2009/05/04/na-folha-de-hojemec-quer-trocar-materias-por-areas-tematicas/ traz a seguinte matéria jornalística:

Diz o jornal Folha de São Paulo de hoje (4 de maio de 2009) que “a intenção é eliminar a atual divisão do conteúdo em 12 disciplinas no ensino médio e criar quatro grupos mais amplos. A proposta será discutida hoje pelo Conselho Nacional de Educação”.

Segue e texto: “O Ministério da Educação pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial. A proposta do governo é distribuir o conteúdo das atuais 12 matérias em quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas). Na visão do MEC, hoje o currículo é muito fragmentado e o aluno não vê aplicabilidade no programa ministrado, o que reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino. A mudança ocorrerá por meio de incentivo financeiro e técnico do MEC aos Estados (responsáveis pela etapa), pois a União não pode impor o sistema. O Conselho Nacional de Educação aprecia a proposta hoje e amanhã e deve aprová-la em junho (rito obrigatório). O novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que deverá substituir o vestibular das universidades federais, será outro indutor, pois também não terá divisão por disciplinas. Segundo a proposta, as escolas terão liberdade para organizar seus currículos, desde que sigam as diretrizes federais e uma base comum. Poderão decidir a forma de distribuição dos conteúdos das disciplinas nos grupos e também o foco do programa (trabalho, ciência, tecnologia ou cultura). Assim, espera-se que o ensino seja mais ajustado às necessidades dos estudantes. O antigo colegial é considerado pelo governo como a etapa mais problemática do sistema educacional. Resultados do Enem mostram que 60% dos alunos do país estudam em escolas abaixo da média nacional. O governo Lula pretende que já no ano que vem, último ano da gestão, algumas redes adotem o programa, de forma experimental. No médio prazo, espera que esteja no país todo. ”A ideia é não oferecer mais um currículo enciclopédico, com 12 disciplinas, em que os meninos dominam pouco a leitura, o entorno, a vida prática”, disse a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar. Está previsto também o aumento da carga horária (de 2.400 horas para 3.000 horas, acréscimo de 25%). ”A mudança é positiva. Hoje, as disciplinas não conversam entre si”, afirmou Mozart Neves, membro do Conselho Nacional de Educação e presidente-executivo do movimento Todos pela Educação. ”A análise de uma folha de árvore, por exemplo, pode envolver conhecimentos de biologia, química e física. O aluno pode ver sentido no que está aprendendo”, disse Neves. A implementação, no entanto, será complexa, diz o educador. “Precisa reorganizar espaços das escolas e, o que é mais difícil, mudar a cabeça do professor. Eles foram preparados para ensinar em disciplinas. Vai exigir muito treinamento.” O MEC afirma que neste momento trabalha apenas o desenho conceitual. Não há definição de detalhes da implementação ou dos custos.”

O texto não esclarece muito. Antes de dizer qualquer coisa vou esperar pela proposta do CNE. Seria óbvio pensar, por exemplo, que a imensa maioria das sociedades de ensino vai criticar a proposta, que representaria um enorme retrocesso se mexesse no processo formacional. Uma coisa é pensar o ensino em áreas, conversar entre si, etc. Outra coisa é pensar no profissional que entraria na sala de aula. A ver.”




Não sou um “expert” no assunto, talvez uma aluno mediano no que tange a ARTE DE ENSINAR, mas gostaria de compartilhar minha opinião sobre as disciplinas do ensino médio. Eu defendo O PRAGMANTISMO, guardada as devidas proporções, o pragmatismo na qual acredito não vai de encontro com o PLURALISMO (doutrina filosófica que ensina que as verdades são absolutas e devem ser baseadas em princípios justos), no qual também acredito, mas na vida temos que ser prático, mais do que teórico.

Acho que é uma aberração certas disciplinas na escola como: FÍSICA E QUÍMICA, não que estas disciplinas não sejam importantes, mas elas deveriam ser lecionadas em um contexto de uma disciplina mais PRÁTICA, tal como EDUCAÇÃO PARA O TRANSITO.




O TRÁNSITO mata mais do que arma de fogo, e isso ocorre no mundo inteiro, e o incrível nas nossas escolas é não tem uma disciplina prática como esta. Em vez de diminuirmos o número de disciplinas como querem os “experts” da educação, eu acho que justamente deveria ser o contrário, deveríamos triplicar ou quadruplicar o número de disciplinas.

A medida que a sociedade vai ficando mais complexa, mais ramos de ciências vão surgindo, mais necessidade temos em enxergar um panorama geral da vida e não ficar três anos da vida escolar se dedicando a formulas decorativas da QUÍMICA E DA FÍSICA.




Na disciplina EDUCAÇÃO PARA O TRANSÍTO que é uma disciplina muito mais prática do que FÍSICA E QUÍMICA o aluno aprenderia conceitos da física, mas de maneira prática (pragmática). O aluno iria estudar quais os efeitos de uma choque frontal entre um carro a 60 Km/hs com um outro veículo a 60 km/hs.

Noções de física como “DOIS CORPOS NÃO PODEM ESTA NO MESMO ESPAÇO” seriam explicadas no contexto de uma travessia de uma via pública sem as devidas cautelas e como um corpo mais maciço expulsaria o corpo mais frágil daquele espaço, em outras palavras o carro e o pedestre não podem ocupar o mesmo espaço e o choque entre ambos resultará no arremesso do corpo humano.

Outras dezenas de noções de Física seriam dadas nesta disciplina como os conceitos de ACELERAÇÃO, CINEMÁTICA, MECANICA, DINAMICA, ESTÁTICA, SOM, TERMODINÂMICA e etc...
Portanto os teóricos do MEC estão enganados aos acharem que, como diz o texto acima: “Na visão do MEC, hoje o currículo é muito fragmentado e o aluno não vê aplicabilidade no programa ministrado, o que reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino.” O problema não é a fragmentação do currículo, mas a APLICABILIDADE NO PROGRAMA MINISTRADO.

Enquanto os alunos são forçados a decorar fórmulas de física e química, os mesmos alunos por falta de aplicabilidade, quando pegam sua moto, saem “costurando” pelo trânsito feito loucos, não levando em conta os conceitos de CENTRO DE GRAVIDADE e outros conceitos que iriam fazê-lo entender quais os riscos de conduzir uma moto imprudentemente.

A matéria jornalística acima menciona que ”A idéia é não oferecer mais um currículo enciclopédico, com 12 disciplinas, em que os meninos dominam pouco a leitura, o entorno, a vida prática”. Esta frase define bem o que pretendo transmitir, a escola deve ensinar VIDA PRÁTICA (PRAGMATISMO). Mas justamente o que precisamos é de um currículo ENCICLOPÉDICO e não o contrário...

O currículo escolar deveria diminuir a carga horária das disciplinas existentes, ensinando somente o fundamental destas disciplinas, ai neste caso a disciplina de FÍSICA E QUÍMICA poderiam permanecer na grade curricular, desde que ensinassemos somente os fundamentos desta disciplina e passaríamos a nos dedicar a DEZENAS de outras disciplinas ainda mais importantes e práticas.

Falta na grade curricular do ensino médio uma disciplina chamada OFÍCIOS E PROFISSÕES. O jovem está prestes a terminar o ensino médio e deve escolher uma profissão e simplesmente o Estado através da Educação NÃO PREPAROU O ALUNO PARA FAZER ESCOLHAR IMPORTANTES NA SUA VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Portanto a disciplina OFÍCIOS E PROFISSÕES deveria ser ministrada aos alunos no último ano do ENSINO MÉDIO, nesta disciplina o aluno teria uma visão panorâmica de cada profissão, o que tal profissional faz, a média salarial que o mercado paga para estes profissionais. Os custos para o aluno se especializar naquela área. Agora, o que eu não me conformo é que no ensino médio TODOS OS ALUNOS tem que estudar física e química como se todos fossem trabalhar na NASA ou no laboratório do BOTICÁRIO.

O texto da reportagem acima termina com os dizeres: “a imensa maioria das sociedades de ensino vai criticar a proposta, que representaria um enorme retrocesso se mexesse no processo formacional.” A crítica que se faz é justamente porque ela, na minha visão de aluno, É UM RETROCESSO. Que é preciso mudar no processo formacional, isso é, mas não para pior !!!!!




Física no Trânsito - LANÇAMENTO
Cleovam Pôrto

Um trabalho inédito no mercado editorial brasileiro: um conjunto de textos e questões solucionadas em que a Legislação de Trânsito e a Física se encontram, fomentando debates e incentivando um mudança de atitude e comportamento dos indivíduos no trânsito.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

VELOCIDADE X PESO

Seria bom que as pessoas, principalmente os jovens entendessem o que significa aquels cáclculos malucos de física que eles estudam no ensino médio, cálculos de velocidade X peso = a choque. Quanto maior a velocidade, quanto maior o peso, pior será o resultado no trânsito. A sequência de fotos abaixo mostra o que um carro pesando cerca de uma tonelada X velocidade acima de 140 km/ pode causar ao ocupante do veiculo.

A cada 10 km/hs que o condutor aplica a mais de velocidade no veículo, menor será sua chance de controlar o imponderável. Em baixa velocidade o carro responde com mais eficiência ao freio ou mudança brusca de direção. Acima de 140 km/hs

Estatíticas mostram que quanto mais jovem o condutor, mais chance tem dele se envolver em acidente en relação a pessoas mais velhas. A impetuosidade da juventude, junto com a sensação de poder que o automóvel produz, faz com que as chances de uma viagem terminar assim aumenta consideravelmente.